QUEM É VOCÊ? QUEM SOU EU?
Por Mestre Wilton
Vimos o século virar de XX para XXI; ouvíamos falar do século XIX ou ainda lemos sobre ele e como foi. Histórias nos foram e são contadas assim como quiseram contar e de outros séculos passados, onde os retratos eram pintados e as histórias contadas a maneira como queriam ou quiseram; enfim, resta-nos crê ou duvidar.
Na passagem do século XX para XXI aguardamos o fim por diversos ensinamentos que tivemos, mitos, realidades talvez, acreditamos até hoje no que nos foi apresentado por nossos antepassados; mas crescemos assim com certezas e dúvidas e assim é o ser humano.
Aprendemos com audaciosos que enfrentaram os descontentamentos de sua época, aceitamos suas descobertas e as ampliamos em nossos benefícios; e realmente, tudo que queremos é só tirar proveito do JÁ FEITO.
Somos pouco criativos ou corajosos para “arriscarmo-nos” a ser inovadores, temos as melhores ideias e não a expomos por medo de sermos “criticados” e mesmo desagradados. A imaginação é fértil sim! Mas a covardia se torna maior quando nos vem a possibilidade de expor aqui que imaginamos.
Cientistas e estudiosos do passado foram mortos, condenados, criticados e alguns poucos conseguiram entrar para história; principalmente aqueles que ousaram em estudar o ser humano e seu comportamento.
Após os primeiros passos de alguém é que nos atrevemos em continuar; e para tal usamos a “CRITICA”, o descordar, o duvidar e por fim mudamos aquilo “JÁ FEITO” colocando nele o que pensamos, acreditamos ou queremos que seja a nossa maneira.
QUEM É VOCÊ?
Por toda sua idade prezado leitor, independente de classe sócio econômica , raça, credo, religiões, cultural ou mesmo formação acadêmica; é essa a pergunta que todos fazem. Para tal pergunta, você cria uma chamada “RESPOSTA”, e ainda assim percebe que ninguém está satisfeito com ela, e nem tão pouco você.
Seus pais diziam quem você já era, diziam quem você seria no futuro; e hoje no seu presente você já encontrou a resposta satisfatória?
Nos apoiamos nos ensinamentos aos quais tivemos de onde viemos; com o passar do tempo lemos, estudamos, saímos da única forma de comunicação com o passado que eram os sinais transformados em escritas, imagens riscadas ou pintadas para nos levar até ele; vimos surgir a fotografia e em seguida as filmes. Hoje assistimos em tempo real o que acontece do outro lado do mundo ou no espaço, conhecemos o até então desconhecido “espaço sideral” e o que existe além da nossa atmosfera.
Mas, ainda assim persiste a pergunta: “QUEM É VOCÊ?”
De que adianta conhecer a tanta coisa e todos se você não se conhece; e mergulhamos muito além do já descrito acima e sem percebermos usamos nossas “EMOÇÕES”,  empregamos sentimentos que só a nós pertencem, mas que o mundo a nossa volta quer julgar, qualificar; e por eles e neles sofremos as “ditas consequências”.
Escrevendo esse artigo; sou interrompido por algo que chama a atenção relacionado a comportamento com minha filha ( Alamaica ) que está a um mês pós parto; e avaliando os pontos de acupuntura na MTC, relacionei-os a emoções que por ela vem sendo vivida.
O corpo fala!
Continuando sobre “quem é você”; tenho atentado para essa observação em meio a vários atendimentos e a todos relaciono a “psique”; que mantem escondido dentro de cada um aquilo que o externo mundo é incapaz de verificar; a menos quando seu grito externa.
QUEM SOU EU?
É a pergunta que você se faz em dado momento, aceita ajuda para encontrar a resposta ao que vem por longo tempo queimando seus pensamentos e refletindo no seu agir, no seu viver e em suas atitudes e decisões a serem tomadas, que vão trazer alterações em todo seu mundo daqui para frente.
É bem possível que você tenha encontrado essa resposta em determinado momento; é bem possível que para encontrar essa resposta você tenha tido oportunidades únicas de um encontro com você mesmo. Então uma questão é levantada dentro de você; exatamente sobre o quem eu fui até aqui, e o que fiz comigo enquanto não me conhecia; o que criei em minha volta, quantos já estão envolvidos com aquela pessoa que eu pensava que era?
Tomar um novo rumo, alterar decisões já tomadas; vão custar um preço; e o preço para realmente me encontrar qual será?
Existem muitas realizações de quem eu era, de quem eu sou e de quem eu quero ser; realizações que eu vou me envolver e envolver o mundo a minha volta.
Com as mudanças de séculos a séculos, encontramos pessoas se adequando ou não; usamos exemplos, e julgamos os ditos bons e ruins, classificamos por aqueles conceitos que aceitamos seguir dentro do circulo familiar, religioso, acadêmico e daí...
As emoções diversas estão presentes, e a nós atribuímos as boas; negligenciamos sempre a nosso favor; sentimentos nos levam a decidir por encontrar quem somos; e os mesmos sentimentos nos distanciam após as descobertas as quais já acreditamos ser as corretas e ou mesmo; aquelas as quais apenas nos “interessam”.
Não pesamos os males que causamos a nosso redor, por estarmos interessados apenas em nosso benefícios; mostramos o quanto somos apenas nós por nós; qualificamos o outro e os colocamos onde nos interesse.
Vivemos um momento de apenas “utilizarmos”, usarmos em nosso favor; e relacionando esse assunto ao momento em que vivemos aqui no Brasil e em especial no Estado do Rio de Janeiro, vou citar alguns exemplos notórios:
Era comum no final do século XX atribuirmos a pobreza, a falta de formação cultural as causas que “levam a marginalidade”; e nesse exato momento não é o que se vê, porque “RICOS, CULTOS E COM EXCELENTE FORMAÇÃO ACADÊMICA” é quem estão praticando crimes obscenos contra a humanidade; não deixando ainda de relatar nesse mesmo século; que religiosos ditos “CRISTÃOS” assim também seguem nos mesmos feitos marginais, protegendo-se atrás das “leis” criadas por eles; pelas mascaras do falso “cristianismo”(religiosidade).
Pobre é considerado humilde ou NADA, ricos são o exemplo de “sucesso” e conquistas? Ou mudamos nossa opinião?
A sua volta nesse momento tem muita gente que lhe foi exemplo, que você marcou história; alguns muitos, até palestraram para você sobre conquistas, como ser alguém, estimularam o seu “crescer” financeiro, profissional, religioso...
As perguntas continuam: QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ?
Após sua descobertas o que você fez? Agora você já se sente ou nega isso a você mesmo e vai assumir as consequências da colheita daquilo que já foi plantado?
É comum alguns itens: abandonamos a colheita.
Doamos essa safra ruim aos outros que ainda não experimentaram...
Partimos para um outro crescimento passando por cima de tudo e de todos...
...a reflexão é sua prezado leitor.
Quem sou eu agora que já julgo saber o suficiente, que já consegui chegar aos patamares que eu desejava; coloquei meus sentimentos acima de meus desejos; usei meus desejos para alcançar meus objetivos; coloquei meus conceitos na prateleira para buscar o que me faltava. Agora, é simples! Sou quem sou e retomo tudo aquilo colocado nas prateleiras da vida, reativo meus conceitos e credos, ponho em prática meus conhecimentos; uso o que tenho e estabeleço um novo viver; queimo a safra passada, reviro a terra para o nosso plantio; e se houver alguém hospedado nessas terras, arranco ou deixo abandonado; dando conta da queima que simplesmente o assolará ou o matará quando for alcançado.
Quem sou eu?
Com algumas analogias busquei descrever e ajudar em suas respostas. ANALOGIAS? Quem as sabe ser ou não é você; seus melhores exemplos estão diante de você quando se olha no espelho; quando assiste o telejornal, quando trafega pelas cidades brasileiras, quando recorre a seus credos religiosos.
Fruto de seus conceitos e sentimentos emocionais que estão gritando em seu corpo e demonstrando que nada passou” batido “; que nada deixou de ser registrado em seu consciente; mesmo quando inicialmente era inconsciente. Seu “EGO” falou mais alto; mas o “SUPEREGO” não deixou nada escapar e hoje, seus órgãos e vísceras delatam o que foi feito com eles através da dor, e de patologias que nos círculos citados acima, podemos ver pessoas adoecidas pela “avareza”, rompante capacidade de querer ser sempre o “melhor”, pelo calibre de estar acima de tudo e de todos, ter mais e querer sempre ter mais, ainda que não possam desfrutar.
Torna-se mais fácil responder a pergunta “QUEM É VOCÊ”, por inúmeras razões simplistas e até mesmo lógica.
Existe em cada um de nós um “TALVEZ”, que é muito imediato e pronto; um POSSO TENTAR, e enfim aquele “QUEM SABE”.
Dotados de conhecimentos lógicos, e ensinamentos absoletos que não chegaram ainda ao século XXI e com eles a maioria de nós ainda está lá trás ao que nos convém; e atualizar-se é apenas mera conveniência ou mesmo uma razão para justificativas psicossocial, e também psicoreligiosa( que trazem para a atualidade os feitos passados) ainda que não vivam conforme eles assim dizem. Mas, conforme ao momento que é “preciso” utilizar-se apenas daquilo que realmente lhe for útil.
Na religiosidade cristã é comum encontramos saídas para nossas boas resposta de quem somos? Não!
Mas; é comum encontrarmos respostas para as “saídas” alheias; e o Apostolo Paulo descreveu escrevendo aos Corintos: “Cor.I, Cap. 2; vs. 11, 14, 15 e 16.”
2 Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho ... 11 Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido. 12 Ora ... 14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 15 ... 16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.”
 Fica a cargo de sua interpretação ou da minha?
A Psicossomática que vem avançando e nos surpreendendo com o novo; nada novo mas desprezado por nós estudiosos “MODERNOS”. É ela milenar assim como a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), onde já que cremos em religiosidade cristã e a cerca de 5000ac( antes de Cristo) já era praticada por homens inspirados por Deus; e a cerca de 2000 anos (com Cristo) sabemos e vemos ser praticadas; ainda assim recorremos aos estudiosos que vieram após Ele(JESUS); e ainda até os dias de hoje.
Psicossomática enfim, é muito mais antiga e é ela a raiz, para sabermos realmente quem somos em nossos comportamentos; e estudos que nos mostram quem são aqueles que nos cercam.
Espero que com meu estudo aqui relatado, possa sim contribuir para sua reflexão ao buscar a respostas de quem sou eu ou quem é você, vice e versa.
Que a nossa realidade esteja centrada nos dias atuais, nas realidades as quais vivemos; nos sentimentos que nos dão vida e ou naqueles que nos matam a cada dia; na presença deles ou ainda na ausência, por não usarmos ou mesmo por nos ser tirado o que tanto desejamos; e que os atributos de AMOR estejam somados ao bem estar; e não qualificados segundo apenas a nossos interesses ou utilidades as quais serão somadas para alcançarmos nosso “EGO”.

Wilton dos Santos- 04/06/2017

Seguidores