VIDA


VIDA Por Mestre Wilton

A essa vida...
Vivida a partir de uma simples fecundação;
Surgida a própria energia; VIDA.
Vida nascida, criada e vida abandonada... Mas, VIDA.
As vezes sofrida, largada ou esquecida; ainda assim VIDA.
Vida marcada, cicatrizada, machucada, até doida; contudo, VIDA.
Sorrisos e lágrimas de uma VIDA.
A essa VIDA...
Olham, veem, mas não enxergam VIDA.
Vida presente, ausente; ou mesmo as vezes sem VIDA.
Olhe a VIDA como ela é; VIDA.
O respirar é VIDA, e olhar é VIDA.
Quantos morrem apenas, por não ter VIDA.
Morrem vivos, por não se veem vivos;
Morrem dentro, quando tudo aqui fora parece ter VIDA;
Vida em uma palavra, vida deixada pra trás em uma palvra;
Uma palavra trás VIDA.
Assim como na fecundação; o encontro de células, trazem VIDA.
Vida gerada na emoção, no sentimento, no brilho de um olhar,
Em uma palavra distante, por qualquer meio trás a VIDA;
O SENTIMENTO QUE TRÁS VIDA...amor!
AMOR, IGUAL VIDA!
Assim é a VIDA.
Certos do fim da vida, o ser humano, ainda encontra FOLEGO em outra VIDA.
Obrigado por me fazer viver...
Mestre Wilton
Enviado por Mestre Wilton em 09/09/2017
Código do texto: T6108785
Classificação de conteúdo: seguro
Sangrando, e apenas sangrando - Wilton

Não existem palavras para descrever a dor da perda, nem gestos ou pensamentos, para expressar, nada pode definir.
É tão profunda, que corta como o lado cego da faca enferrujada, que faz sangrar de forma desmedida, dolorida no profundo da alma.
Incrivelmente dor, fenomenal. A
A alma se contorce, o espirito quase voa de dentro de nós, a vida é nada; são lamentos, sussurros, gemidos; uma intolerante hemorragia, que esvai a energia que antes saia pelas pontas, se acumula e inunda o corpo em dor.
Os olhas nada veem, ouvidos nada ouvem, a luz se apaga, o brilho não existe, e corpo anestesiado, gelado, frio cortante e profundo, como um fio de navalha que rasga o amâgo.
Um desejo ardente, de sepultar o choro, as lágrimas, arde o silêncio, que afunda a alma, que assola, o peito, que queima e incendeia, na explosão do nada.
Um soluço incalculável, o fol~ego que some, o ar que some, o respirar não encontro o que precisa.
Não há como explicar e nem fazer entender; não há como se resguardar dessa dor, não há motivo para lutar; onde ir parar, não é sabedor o peito do expositor.

Sentir-se assim: perdido e anestesiado de lá prá cá, de cá prá lá, desnorteados, confundido, atordoado e completamente perdido dentro de  mim mesmos.

Seguidores