Mestre Wilton
Iniciar esse
tema é sem dúvida um desafio de um pesquisador que pouco usa a ciência como
referência já que a maioria dos leitores se apegam a elas ainda que
“comercialmente e religiosamente” sejam consideradas corretas; o que não são!
Ainda é
necessário insistir nesse assunto em pleno século xxi, era digital e com muitos
inteligentes e o que é pior; com muitos “religiosos” usando “ deus”; sim, com
“D” minúsculo ao que chamo sua atenção.
Porque com
“d” minúsculo, para uma observação religiosa de uma grande maioria dos “ditos
cristãos”. Por ser o ocidente considerado “cristão” é muito fácil atribuir
conceitos perversos a esse “deus/cristo” que cada um escolhe para seu escudo
hipócrita de viver e esconder-se de suas próprias mazelas. O Deus ao qual me
refiro é com maiúsculas; (DEUS), Supremo, Único, enfim...
Como tenho
por base a MTC não quero e nem estou aqui determinado a mexer em seu credo ou religião;
filosofias que mesmo com suas religiões podem ser escolhidas.
Essência é
algo que “TRANSCENDE” a visão cientifica, material, microscópica e atinge ao
sensorial de alguns; porque com a capacidade dada ao ser humano; e só a ele de
“PENSAR” ainda hoje esse mesmo “ser” tenta julgar e desclassificar os feitos de
DEUS.
Ao longo da
vida como é descrita a era “cristã”, hoje datada 2017 anos por nós; ou nos
justificamos ou aceitamos o feito de JESUS, e para tal tratamos esse assunto
como “polêmico”; e para nos aproximarmos melhor desse assunto convido você a
viver apenas nos dias de hoje.
Olhe a sua
volta nesse momento e pense...
Quantas
“religiões cristãs e seus seguimentos você conhece?”
Responda pra
você mesmo. É um Jesus Cristo só ou seguimos os idealistas e filósofos delas
conforme nossas escolhas para “justificarmo-nos”.
O nosso
assunto é tenso sim!
Eu contudo
tento me aproximar ao máximo de uma verdade “natural” que possa trazer uma
melhor condição de vida; e não de morte, ainda que vivos.
Por essas e outras
razões citadas acima; nesse século estamos encontrando “MORTOS VIVOS”, julgados
e condenados por religiosos que que seguem a frente como lideres; destruindo
vidas; mesmo após terem alguns já experimentado e hoje se protegendo e o que é
pior...CONDENANDO a morte os que ainda apresentam alguma vida...
E segue...
Energia sexual, práticas espirituais
e Sexo, segundo a M. T. C .
O sexo é um tema visto com muito preconceito, e todo mundo
acha que sabe de tudo, sendo que não sabem nem da metade do assunto.
A maioria das religiões abominam a expressão livre da
sexualidade, sendo que deve ser feito apenas nas "condições certas",
e se possível, com o mínimo de prazer.
A ciência convencional diz que o sexo faz bem para a saúde,
e que deve ser feito frequentemente, desde que haja precaução com doenças
sexualmente transmissíveis.
Já a MTC (medicina tradicional chinesa) tem uma outra visão
sobre o assunto, que ao meu ver, une as duas preocupações: a da ciência e da
religião, e dá uma nova visão, mais ampla, mais prática, e muito mais
interessante.
Ah, só um detalhe: a MTC entra de acordo com o que é
ensinado nas antigas tradições de Yoga, porém com outros nomes, e alguns
detalhes, mas em geral, a essência do ensinamento é a mesma.
Em primeiro lugar, é preciso entender que a MTC lida com a
teoria das energias opostas, yin e yang. Resumindo, são termos de comparação.
Tudo que é yin é mais frio, mais parado, mais denso, mais úmido. Representa o
feminino, o negativo, a noite, o subsolo e a água. E tudo que é yang é mais
quente, mais agitado, mais rarefeito, mais seco. Representa o masculino, o
positivo, o dia, o céu e o fogo.
É por isso que homem e a mulher são diferentes entre si,
principalmente no que diz respeito à sexualidade.
O homem é yang, e a mulher, yin, por natureza. Não significa
que não se possam ter mulheres yang, e homens yin, mesmo sendo heterossexuais.
Podem existir, e existem, mas são a exceção.
O que isso implica?
Na atividade sexual, o homem é mais quente, e mais rápido
por natureza. É ele que age, que domina, que introduz, e ele que determina o
tempo de duração.
A mulher, por outro lado, é mais fria, e mais lenta. Ela
cede, recebe e acompanha o ritmo do parceiro.
Até aqui tudo bem, é óbvio até. Em termos de reprodução, se
isso estiver assim, a coisa funciona muito bem.
Entretanto, o ser humano tem a capacidade de poder fazer
sexo apenas por prazer e diversão.
Neste caso, fazer sexo da forma normal, não é bom, é algo que pode prejudicar
ambos os lados.
Por quê?
Existe um tipo de Qi (ou chi, energia vital) chamada de jing, que nada mais é do que a
energia essencial, ou essência, de um indivíduo. Esta essência é como uma
reserva de energia, combinando a energia ancestral (herdada dos pais) com a
energia acumulada do ar e dos alimentos. É uma energia muito preciosa, que
demora para ser fabricada. Uma pessoa sem jing, fica fraca, com baixa
imunidade, sem vontade, falta de memória, pensamento lento, e baixa vitalidade
em geral.
E como se perde o jing?
Para ambos, homens e mulheres, o jing é perdido quando há
sangramentos, infecções com febre, e retirada de órgãos e partes do corpo.
Para as mulheres, o jing é perdido um pouco na menstruação,
e muito na concepção de um filho. É por isso que mulheres sem jing ficam
depressivas no pós-parto, e a maioria das mulheres saudáveis fica com uma
aparência um pouco envelhecida depois que têm filhos. Mas com o tempo, essa
essência volta ao normal, até o limite estabelecido pelo jing inato, herdado
dos pais.
Para os homens, o jing é gasto no momento da ejaculação. É por isso que o homem
não consegue ter muitas ejaculações seguidas, e logo em seguida, fica com sono
e sem vontade para nada. Um homem que gasta muito seu jing dessa forma, acaba
tendo problemas de memória, fica mais lento, menos inteligente, menos sagaz.
Em termos espirituais, uma
pessoa sem jing é uma pessoa que está cada vez mais distante da energia
superior (Deus, ou o que quer que
acredite). O segredo de todas as religiões é este: preservar o jing para ficar
mais perto da divindade. É por isso que é um tema tão controverso nas
religiões. O próprio propósito das religiões é este: religare, ou se religar,
reconectar, com algo superior. E uma pessoa sem jing não consegue ter energia e
saúde suficiente para se religar.
Até agora, deu para entender que o sexo pode ser algo ruim,
no caso dos homens... mas e as mulheres?
A maioria das mulheres (70%) não têm
orgasmos durante a atividade sexual, e muitas nunca tiveram, mesmo tendo feito
sexo. Isso, ao meu ver, é em parte, culpa da cultura, onde a mulher é
desencorajada a se expressar sexualmente, com a ideia de que isso é coisa feia,
que é errado se masturbar e se explorar.
Mas também é algo que naturalmente ocorre com as mulheres:
elas são yin, elas demoram para "esquentar", e geralmente precisam de
algum homem bem "quente", para fazer ferver suas energias até atingir
o clímax.
Quando uma mulher tem orgasmos, ela não gasta energia
nenhuma (a não ser os líquidos ejaculatórios que algumas mulheres têm quando
são excitadas). O jing da mulher estará preservado. É por isso que a mulher
pode ter orgasmos múltiplos: um seguido do outro, por muitas e muitas vezes,
sem se desgastar.
O que acontece no orgasmo feminino (e no masculino também) é
que o qi, ou energia vital, apenas se move e se espalha, fluindo e relaxando a
musculatura e a tensão, promovendo uma espécie de prazer e relaxamento que
dificilmente é produzido por outras formas que não sexuais
No momento do orgasmo, a energia fica mais yang, e isso
ajuda os processos corporais e mentais a funcionarem melhor, e é por isso que a
ciência incentiva a prática sexual.
Quando a mulher faz sexo normal, e o homem é muito rápido,
ela não tem tempo de atingir o orgasmo, e as energias dela ficam mais
estagnadas do que antes, gerando uma sensação de frustração, e posteriormente,
uma ansiedade e até nervosismo, entre outros problemas psicológicos. Entendeu
porque as mulheres são tão ansiosas e tensas?
Então, o segredo de uma prática sexual equilibrada, sem
visar a reprodução, e sim a harmonia, prazer e saúde, seria o homem buscar ser
mais yin, no sentido de ser mais calmo, demorar mais na atividade, e de
preferência ter um orgasmo não-ejaculatório (sim, isso é possível). E a mulher,
ser mais quente, mais fluida, mais intensa e participativa, tendo quantos
orgasmos for capaz de ter.
Ficou curioso como é que se faz para ter um orgasmo
não-ejaculatório?