Um remédio em poesia...Poesia é Terapia



Amor

O amor que tanto falo, engasgo  engulo; inexplicável como é; a ciência não o desifra, mas quem sabe justifica;
É sim esse amor que que simplifica maltrata e fere a alma de quem ama; arde, cura, asfixia, liberta e sufoca o sentimento que se atreve em apagar...
Como sinto nos poetas do passado, presente ou mesmo os do futuro; o amor que só a poesia consegue descrever; nasce lá dentro de cada ser; e não importa o como vão descrever...
Dizem que os loucos também amam...
Loucos são os que apenas só sabem dizer que é loucura o amar; viver e se entregar...
Amor não é utopia, é fato vivido e expressado sem medidas; depois quem sabe até classificado por quem não quis, não pode ou não...não sei o que pensar.
Todos vivem em busca desse amor, alguns acham, outros jamais encontrarão; coragem para defende-lo é dizer o quanto se ama e a quem...
Os contos e poemas, a arte o descreve e todos querem vive-lo, assisti-lo e ainda assim o querem negar...
È sim...o amor é voraz; é fugaz é sereno, rebelde e irreverente; trás atrito e suavidade, é dor e doçura...é entrega sem medidas, depois quem sabe até refletidas, pensada  as medidas...
Amor é ficção? Não! É coragem que alguém encontra através da arte de descrever a verdade de quem ama...é loucura nos lábios de quem não teve a coragem de amar e se entregar aos passos que o amor deu em sua direção...é loucura diante daqueles que não estão preparados para retroceder quando esse amor encontrar...
O amor não é educado como dizem...não pede licença; não respeita a crença, o conceito, o jeito, o medo assim é o amor...
Ele grita e se cala, se canta e se fala; são versos, trovas, poesias, realidade e fantasia, risos e lágrimas...
Amor não respeita região, ocasião, inspira e faz voar...sai de dentro e só não vê os que não querem ou não podem enxergar...
Amor é isso que você faz, quando em volúpia constante su corpo grita e se assanha, se deixar o corpo arranha, morde, aperta por dentro e por fora...o amor é isso que se esconde quando não se pode gritar...mas se revela no silêncio de um simples ato de amar.
O amor? É sim. Aquilo que te faz seguir ou te faz parar; é o que te leva ou te trás de volta; mas...é sim; é esse o amor que faz acreditar que dosado de qualquer outro sentimento se revela e não se esconde mais...
O amor não deixa o outro sentir a dor; mesmo quando a dor é inevitável; o amor é claro, ainda que os olhos queiram ignorar e adjetivos tentam explicar...
É no palco da vida que o amor é vivido sem explicação; com ou sem a vergonha ele é amor...
Sabe aquilo que você fez ou faz? É amor! Conceitos ou preconceitos são medidas desvairadas de quem não encontrou ainda o seu real amor...
Na poesia encontra-se um orgasmo que nem mesmo o desejo pode alcançar; na poesia a invasão é maior que o tesão possa chegar sem medidas, sem travas, sem calar o que vem da alma e invade as entranhas daqueles que as ouve, na música, nos versos, no declamar e no tocar...
É assim o amor e a poesia!
Um orgasmo que a simples voz, um olhar, um feito ou desfeito pode sim expressar; um orgasmo que se transforma e gozo que percorre o corpo onde os sinais jamais serão detectados por medidas que a ciência possa explicar...
Um remédio que cura, que adoece, que mata e dá vida; que acorda e faz dormir...
Cabe onde estiver em você ou em mim; se esconde mas um dia vai gritar...
Como eu amo você... 

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