DEPRESSÃO
POR: WILTON DOS SANTOS-
MASSAGISTA, ACUPUNTURISTA- TERAPEUTA ORTOMOLECULAR - CRT 37862
EM 28/07/2009
OBJETIVO
Este trabalho tem como alvo chamar nossa atenção “terapeutas holísticos” por ocasião de nossas avaliações aos clientes. Aproveitarmos ao Maximo a oportunidade de observância nessa questão; principalmente os que por conhecimento tenham como fonte a Iridologia e ou outras técnicas de terapias alternativas (complementares) as quais possam auxiliar em tal observação do cliente e seu comportamento.
Despertou-me o interesse maior ao perceber que em nossos clientes na área “comportamental” ou “emocional” é comum encontrarmos vestígios dessa somatização em andamento ou já instalados causando enormes danos ao seu padrão (personalidade) seja ele qual for.
MINHAS CONCLUSÕES
Estudando a depressão podemos observar fatores em nosso próprio dia a dia, e as diferenças entre a mesma e a tristeza, e o próprio estado depressivo.
Relatos constantes de nossos clientes nos fazem à observância de que esse quadro depressivo deve ser observado em nossas avaliações como “terapeutas” holísticos ou não; em se tratando de técnicas de terapias holísticas as quais defendemos e as utilizamos a fim de auxiliarmos nossos clientes em seus diversos tratamentos junto a seus “médicos” e outros profissionais de saúde assim como Psicólogos e até mesmo psiquiatras.
Em todos os estudos que verifiquei encontrei os termos: “equilíbrio/desequilíbrio”; o que me faz chamar a atenção de nós terapeutas holísticos para que lembremo-nos de que desta forma esta área nos alcança já que terapia tem um amplo significado de “harmonia e equilíbrio”.
Fundamentado na cultura milenar chinesa onde observamos o estado de equilíbrio como nosso alvo principal baseados na tese do ying/yang, em que tudo que estiver de mais ou de menos esta errada já que o equilíbrio é onde queremos chegar sempre.
Em se tratando do assunto Depressão, ainda não existe “causas” comprovadas pela ciência que afirmem sua origem, e por isso é importante que nossos clientes sejam também pacientes de seus médicos quando o assunto for à própria depressão já diagnostica por médico, e quando tratar-se de “possibilidade” da mesma estar em questão observada por qualquer outro profissional da área de terapias, deverá orientar ao cliente ou a quem se faça acompanhar para que procure o médico. Devendo também, quando em caso de comentário do cliente ou de seus acompanhantes na avaliação, afirmarem que esta em tratamento médico, orientá-lo a contar ao seu médico os procedimentos feitos por nós terapeutas holísticos e quais as técnicas empregadas para auxiliarem no tratamento pessoal ou familiar.
OBSERVAÇÃO CONTINUA ( wilton)
Utilizando-me de uma linguagem simplificada e popular, de entendimento menos complexo, quer alcançar a capacidade de compreensão não só dos profissionais da área, mas do publico em geral que possam vir a acessar este trabalho. E ai, quem sabe possamos fazer entender o que ocorre no nosso dia a dia, diminuindo assim essas causas que nos levam a essas entranhas doenças, que a muito nos assolam.
O que se apresenta abaixo nas bibliografias mencionadas, nada mais é que um constante em nosso espaço terapêutico diante de nossos clientes ao observarmos tais sintomas durante as diversas avaliações que ora fazemos e que pode em muito auxiliar no “tratamento” de tais clientes com as diversas técnicas por nós empregadas que visam trazer o equilíbrio “comportamental” ( emocional ) ou orgânico sem mesmo invadirmos a área cientifica empregada.
Se tal observação for minuciosa e cautelosa por parte do terapeuta que estiver desenvolvendo o tratamento complementar, os resultados serão de enorme valia até mesmo para a própria ciência.
O que não se pode fazer; seja por ignorância ou por incompetência profissional, é ignorar tais fatos ainda não confirmados, apesar de incessantes pesquisas dessas “somatizações”. Levem seres humanos a uma “doença” que já tem um nome sem mesmo haver um diagnostico confirmado. ( wilton dos santos )
Tais sintomas relatados nas bibliografias não passam para nós terapeutas holísticos de SOMATIZAÇÕES, que cedo ou tarde estarão transformando-se em doenças ou precisaram ser batizadas pela ciência e seus profissionais, já que os atuais clientes nossos se tornaram pacientes em algum leito ou não.
Seria então Diagnóstico, sinônimo de Batizar? (dar nome a algo ou alguém)
É só observarmos que tais sintomas (somatização) são encontrados todos os dias em nossos clientes, quando seus relatos em nossas avaliações. Sejam eles de ordem emocional ou orgânica, e muitos deles causados por também conhecidas “intoxicações” geradas de diversas formas, que vão desde a própria constipação ( prisão de ventre) a desequilíbrios emocionais químicos gerados no próprio organismo humano.
O que diz nas bibliografias abaixo é que não se exclui os tratamentos não farmacológicos; ou seja, que as terapias utilizadas por nós com a total consciência do que se esta fazendo e conhecimento aplicado, poderá nos levar os resultados compensadores, por vermos o restabelecimento progressivo diante das técnicas utilizadas.
Lembrando sempre que não será necessário utilizar nada que seja invasivo ou que venha atrapalhar o acompanhamento médico; e ai quem sabe, teremos ai resultados que poderão vir desde o uso dos “fármacos-alopatas –prescritos por médicos”, ou dos “homeopatas” autorizados aos terapeutas holísticos, como é o caso dos florais de Bach utilizado por mim e minha equipe .
OBSERVAÇÃO
Mesmo diante de tais sintomas ( somatização) cabe lembrar aos terapeutas holísticos sempre, que não é sua competência DIAGNOSTICAR ( tecer comentário com cliente por achar que é...) seja qual for à doença (patologia), porém deve estar atento aos itens mencionados como sintomas e em casos de freqüentes de observâncias em mais de quatro deles conforme o padrão ( personalidade) do cliente orientá-lo a procurar o acompanhamento médico se o mesmo ainda não o fez.
CONCLUSÃO
Outro sim cabe lembrar que fundamentado na Cultura Milenar Chinesa no que diz respeito aos cinco movimentos; que a depressão ou o estado depressivo poderá levar o cliente a momentos agressivos ou ainda a suicídio ou a prática de homicídio.
Por não ser um comportamento certo e constante, onde deparamos com oscilações comportamentais (emocionais), e nem mesmo afirmativo que a depressão deixa alguém incapaz de tomar decisões incoerentes com as condutas sócias e humanas; é necessárias que mesmo os terapeutas holísticos estejam atentos a seus clientes, analisando-os a cada momento em suas avaliações conforme o que diz de hoje e de ontem (passado), desde de sua formação infantil ( familiar) a sua formação pessoal ou profissional.
Para nós que temos como fonte de avaliação a IRIDOLOGIA COMPORTAMENTAL, é importante atentarmos para cada padrão quando em desequilíbrio, observando cada detalhe correlacionado aos tópicos abaixo na pesquisa, não levando em conta a força da palavra DEPRESSÃO.
Volto a afirmar que o ser humano esta em constante movimento de produção, e sendo assim poderá estar mesmo depressivo, também; “maquinando” uma ação diante do quadro que o levou a tal DEPRESSÃO.
CAUSA DA DEPRESSÃO (PESQUISADO BIBLIOGRAFIA ABAIXO)
“A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.”
Como é?
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
- Perda de energia ou interesse
- Humor deprimido
- Dificuldade de concentração
- Alterações do apetite e do sono
- Lentificação das atividades físicas e mentais
Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são, sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e pioras são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
- Pessimismo
- Dificuldade de tomar decisões
- Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
- Irritabilidade ou impaciência
- Inquietação
- Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer.
- Chorar à-toa
- Dificuldade para chorar
- Sensação de que nunca vai melhorar desesperança...
- Dificuldade de terminar as coisas que começou
- Sentimento de pena de si mesmo
- Persistência de pensamentos negativos
- Queixas freqüentes
- Sentimentos de culpa injustificáveis
- Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.
Liv 03 Liv 17 Liv 13 Eur. Psychiatry 2001; 16: 327-335
Relapse and Recurrence Prevention in Major Depression
JG storesum J Psychiatry Res. 2000; 48: 493-500
Severe Depression is Associated with Markedly Reduced Heart Rate?
Phillis K Stein Psychiatry Research 2001; 104: 175-181
Symptoms of Atypical Depression
Michael Posternak )
Relapse and Recurrence Prevention in Major Depression
JG storesum J Psychiatry Res. 2000; 48: 493-500
Severe Depression is Associated with Markedly Reduced Heart Rate?
Phillis K Stein Psychiatry Research 2001; 104: 175-181
Symptoms of Atypical Depression
Michael Posternak )
DEPRESSÃO INFANTO-JUVENIL
Depressão Os transtornos afetivos ou transtornos do humor se constituem cada vez mais em fonte de significativa de preocupação para a sociedade como um todo. Descrições médicas de transtornos de humor na literatura são encontradas na literatura desde 5000 anos atrás e vêm sendo mais bem compreendidos ao longo do tempo, graças à maior experiência clínica, estudos de genética, neuroimagem e neuropsicologia, entre outros, fazendo com que a depressão se firmasse como entidade clínica e diagnóstico médico incontestável. Entretanto, muito há que ser compreendido sobre a etiopatogenia da depressão, uma vez que ela é uma doença essencialmente humana, não havendo ainda, meios plenos dela ser compreendida fora do contexto humano (Bueno R, 2006).
É sabido que diagnosticar depressão nem sempre é uma tarefa fácil. Muito menos quando se trata de diagnosticar depressão em crianças e adolescentes. Vive-se hoje uma era globalizada, com uma pletora de meios de informação, onde o indivíduo tem muito mais acesso as informações sobre as distintas patologias médicas, se informando mais e melhor sobre os seus sintomas. Com isso, não raro, muitos pacientes ou mesmo os pais já chegam auto diagnosticados ou com o diagnóstico “pronto” do filho aos consultórios, sejam universitários ou privados. Muitos, inclusive, chegam munidos de questionários de auto-avaliação já preenchidos, que imprimem na internet ou através de revistas.
A depressão é vista como uma doença crônica na qual o indivíduo pode apresentar diversos sintomas depressivos e em diferentes graus de intensidade. Muitas vezes se inicia na infância ou adolescência, com curso prolongado, podendo eventualmente persistir por toda a vida. É sabido que a maioria dos pacientes deprimidos relata o início dos sintomas depressivos desde a infância. Por se tratar de uma patologia grave e reconhecidamente cíclica, sabe-se hoje que a depressão de início precoce necessita de cuidados o quanto antes, para que se evitem prejuízos no desenvolvimento e no funcionamento global de uma criança (Yorbik et al., 2004).
Depressão infanto-juvenil
Sabe-se que existe uma tendência natural em se pensar na infância como um período feliz, livre de preocupações ou responsabilidades, apesar das pesquisas mostrarem que as crianças também sofrem de depressão. Até o momento é consenso geral entre pesquisadores e clínicos que crianças e adolescentes podem deprimir (F I. Lee, 2007), apesar da pouca concordância que existe em relação à natureza e a estrutura dos sintomas depressivos nessa população, que costumam se apresentar de modos distintos para as diferentes faixas etárias (Birmaher et al, 2004; González-Tejeras et al., 2005), tornando o reconhecimento dos sintomas um desafio para muitos especialistas. Sentimentos de tristeza em função de perdas ou manifestações de raiva decorrentes de frustração são na maioria das vezes reações afetivas normais e passageiras e não requerem tratamento. Porém, dependendo da intensidade, persistência e presença de outros sintomas concomitantes, a tristeza e a irritabilidade podem ser indícios de quadros afetivos em crianças e adolescentes. Sintomas disfóricos do dia-a-dia não apresentam conotação psiquiátrica e ocorrem como uma resposta afetiva aos eventos cotidianos, com quadros breves e que não comprometem as condutas adaptativas das crianças (Fu- I L, 2007).
Estudos mostram que a síndrome depressiva pode variar em função do funcionamento cognitivo, habilidade social e grau de desenvolvimento biológico de cada criança que, por sua vez, apresenta dificuldades para nomear, reconhecer e demonstrar seus próprios sentimentos (Weiss e Garber, 2003; González-Tejeras et al., 2005; Luby et al., 2006).
Sabemos hoje que a idade de uma criança e o grau de desenvolvimento psíquico exercem papel importante nos sintomas e manifestações clínicas da depressão (Weller EB 1992; Castel S, 1997). Assim, nos primeiros anos de vida, onde ainda não há a aquisição plena da linguagem verbal, devemos estar atentos à expressão facial e à postura da criança, já que nesse período ela pode não ter condições de relatar seus próprios sentimentos e emoções.
O lactente pode evidenciar retraimento social, desânimo e desinteresse em atividades de lazer, bem como apatia, inapetência e pouca resposta a estímulos sensoriais, como por exemplo, o abraço (Luby et al., 2003). Mas ele pode ser do tipo que chora muito e que é difícil de ser consolado, ou ainda aquela criança nitidamente irritada, agressiva e inquieta, com alternâncias do humor, desde tristeza profunda a momentos de descontrole e raiva, com as chamadas “tempestades afetivas”. No primeiro ano de vida, a perda de habilidades já adquiridas, como regressão da linguagem, ecolalia e enurese, é freqüente. Dos dois aos cinco anos, é comum a dependência excessiva, com ansiedade de separação, pouco controle dos impulsos, irritabilidade ou instabilidade emocional. A partir dos três aos quatro anos, as crianças devem ser entrevistadas face a face, para que se possa obter, com as informações fornecidas pelos pais, um histórico completo e uma definição de diagnóstico confiável (Fu- I, 1996).
Crianças até seis anos, na pré-escola, quando deprimidas, não raro estão com o peso abaixo da média para a idade e apresentam a fisionomia triste ou de seriedade, irritação, inapetência, agitação psicomotora ou hiperatividade, insônia com ansiedade, balanceios, estereotipias e agressividade contra si mesmo ou contra terceiros (Fu–I et al., 2000). Podem manifestar cansaço intenso com falta de energia, anedonia, com perda do prazer e do interesse em atividades que antes gostava e até para brincar (Luby et al., 2006) . Comumente queixam-se de sentimento de tédio e de que nada presta e tudo é chato. Queixas somáticas vagas e inespecíficas como dor de cabeça, dor muscular e ou abdominal são freqüentes e correspondem a sentimentos de angústia e sofrimento emocional (Luby et al., 2003).
Na idade escolar, as crianças deprimidas, além de aparentarem tristeza, se mostram irritadas e emocionalmente instáveis. Podem manifestar indiferença afetiva, e não ter reação a estímulos, seja eles positivos ou negativos. É comum a anedonia com isolamento social e familiar voluntários. Sintomas clássicos da depressão como lentidão de movimentos, voz lenta, monótona e monocórdica, e a expressão de sentimentos de desesperança e sofrimento emocional são mais comuns nessa idade, mas é importante ressaltar que agitação psicomotora, hiperatividade e pouco controle dos impulsos também são sintomas freqüentes nessas crianças, fato que pode confundir o diagnóstico quando feito por especialista não experiente no assunto. O aumento da distraibilidade e a dificuldade de memorização são comuns e levam a uma piora do desempenho escolar.
Kovacs et al. (2003) dão ênfase à investigação de disforia, que é a anedonia associada à mudança de humor, em desproporção ao estímulo, para o diagnóstico de depressão maior em crianças de idade escolar. A perturbação de crianças frente a estímulos e a hiper-reatividade hostil e agressiva nem sempre são valorizadas como sendo a expressão de um sofrimento, nessas crianças.
Segundo Lee Fu-I, em crianças e adolescentes, as súbitas mudanças de comportamento não justificadas por fatores de estresse são de extrema importância e devem sempre ser valorizadas e investigadas como sendo sintomas potencialmente depressivos. A irritabilidade é um sintoma freqüente, embora pouco específico na psiquiatria da infância, podendo ser visto em crianças normais, mas é um sintoma realmente comum entre crianças e adolescentes deprimidos. (Fu-I et al., 2000). A irritabilidade torna-se patológica quando qualquer estímulo é sentido como perturbador e a criança ou adolescente apresenta hiper-reatividade de característica desagradável, hostil e eventualmente agressiva (Dalgalarrondo P, 2000). Alterações do humor com forte componente de irritação, amargura, desgosto ou agressividade se constituem em quadros disfóricos que podem estar presentes nos transtornos afetivos. Provavelmente, por conta de estarem em desenvolvimento, às crianças não tem capacidade par compreender o que acontece internamente e, com freqüência, apresentam comportamento agressivo (Curatolo, 1999). Portanto, é fundamental que crianças e adolescentes que apresentem mudanças súbitas de comportamento e não justificadas por fatores de estresse não passe pelo especialista sem que o mesmo pense na possibilidade de depressão. Em Psiquiatria da Infância e Adolescência é comum que crianças com alterações do humor do tipo disfóricos, antes adequadas e adaptadas socialmente possam passar a apresentar condutas irritáveis, destrutivas e agressivas, com violação de regras sociais anteriormente aceitas, como parte do quadro depressivo.
Lamentavelmente, o que se vê na prática diária é o predomínio de reações defensivas e hostis por parte dos familiares, educadores e outros profissionais da área de saúde, que, ignorantes da situação, acabam interpretando a irritabilidade da criança de modo errôneo e simplista, na maioria das vezes.
É sabido que crianças deprimidas geralmente têm auto-estima baixa e que falam de si mesmas de modo negativo, se achando ruins, tontas e se sentindo fracassadas e preteridas pela família, muitas vezes com a certeza de que ninguém se preocupa com elas. A culpa pode ser entendida pela fala de que tudo está errado por causa da sua existência ou na de que ela deve ser punida ou que seria melhor morrer (Mesquita e Gilliam, 1994). A relação entre o apetite e o peso na depressão pode variar, desde perda de peso até o seu ganho, muitas vezes chegando a graus importantes de obesidade. Igualmente, queixas de pesadelos ou de despertares noturnos são freqüentes, bem como insônias acompanhadas de ansiedade ou rituais noturnos. O aumento da distraibilidade e a dificuldade de memorização são comuns e levam a um comprometimento do desenvolvimento escolar, podendo confundir a depressão com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (Yorbik et al., 2004; González-Tejeras et al., 2005), transtorno comum em crianças e adolescentes, cujos sintomas cardinais são a desatenção, hiperatividade e impulsividade, com promoção de piora no rendimento escolar.
Os adolescentes deprimidos relatam claramente sentimentos depressivos como a desesperança e a dificuldade de concentração e freqüentemente se mostram irritados e hostis. A desesperança, descrença e a sensação de que as coisas jamais mudarão podem levá-los a tentar o suicídio. Aumento ou diminuição do peso, apetite e da quantidade de sono podem variar, bem como é visto graus variados de falta de energia e desinteresse pelas atividades antes prazerosas. Isolamento social voluntário, hipersensibilidade ao fracasso, rejeição e frustração, bem como a falta de perspectivas e expectativas de futuro também é freqüente. Igualmente, o uso e abuso de substâncias psicoativas são comumente observados nesses casos e pode estar relacionado à “autotratamento ou automedicação”, para o alívio da dor causada pela depressão (González-Tejeras et al., 2005).
Pensamentos de suicídio, vontade de morrer ou planejar a própria morte são encontrados em todas as idades, mudando apenas os graus de intensidade e freqüência, sendo menos freqüente em crianças e mais comum nos adolescentes e devem ser abordados sempre e em qualquer idade (Liu et al., 2006).
Utilizam-se os mesmos critérios diagnósticos para criança, adolescentes e adultos. Entretanto, o reconhecimento e diagnóstico de depressão são mais difíceis na Infância e Adolescência, principalmente porque eles podem ter dificuldade em reconhecer e nomear seus próprios sentimentos.
Cumpre ressaltar que cerca da metade dos casos de transtornos afetivos têm um outro diagnóstico psiquiátrico em comorbidade, como por exemplo, algum tipo de transtorno de ansiedade. A associação desses dois transtornos é tão grande que sintomas de ansiedade na infância podem ser sinal preditivo mais eficiente par depressão do que para transtornos de ansiedade (Birmaher B, 1997).
Cumpre lembrar que adolescentes do sexo feminino têm maior risco de desenvolver depressão do que os do sexo masculino. Em casos de depressão na infância, observa-se história familiar de depressão com início precoce. Estressores psicossociais, presença simultânea de outros transtornos psiquiátricos ou doenças crônicas são fatores doença risco para desenvolvimento de depressão em crianças e adolescentes.
Conclusão
Os transtornos afetivos podem ocorre na Infância e Adolescência. O diagnóstico e o tratamento precoces podem mudar o futuro de uma criança, evitando prejuízos ao desenvolvimento e favorecendo a elaboração de vivencias relacionadas aos transtornos afetivos.
Os transtornos afetivos podem ocorre na Infância e Adolescência. O diagnóstico e o tratamento precoces podem mudar o futuro de uma criança, evitando prejuízos ao desenvolvimento e favorecendo a elaboração de vivencias relacionadas aos transtornos afetivos.
Depressão nervosa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Vincent van Gogh, que sofria de depressão e cometeu suicídio, pintou esse quadro em 1890 de um homem que emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na depressão
A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado por diversos sinais e sintomas, dentre os quais dois são essenciais 1) humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio e redução na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.
O estado depressivo diferencia-se do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento.2) Estima-se que cerca de
As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A Mania corresponde ao oposto da depressão.
MEDO ( FOBIAS)
Continuando nossos estudos, quero chamar a atenção para este assunto que é em deral muito polêmico entre nossos clientes. Em cada avaliação que faço inicialmente em qualquer cliente, fico atento a este tema. E quando em “aulas” chamo a atenção de meus alunos para focarem sua atenção no mesmo assunto; em especial os que se relacionam com a Iridologia, devido a facilidade de identificar o “Padrão comportamental” ( personalidade) desse cliente, já que isso nos dá uma direção muitíssimo exata de quem é que esta diante de nós.
Contudo, mesmo não sendo você um iridologo deverá tam,bém observar esses “medos” que diferem de pessoas e ocasiões a que elas estão vivendo ou viveram em passado não muito distante; todavia, alguns trazem de um passado extremo consequencias que guardaram em seu inconsciente (arquivados) e transformaram-se nesses medos.
É comum observarmos váriados tipos de medos; entre eles o que não é relatado e nem mesmo identificado por essas pessoas.
Eu, wilton dos Santos Terapeuta Holistico, Massagista, Iridologo Comportamental (Metodo Rayd), comumente faço a seguinte pergunta ao cliente:
Medo de que?
Após ter focalizado sua Iris e ter identificado seu “Padrão” ou não, porque em alguns casos nem sempre é possivel ter a certeza desse padrão (personalidade) na primeira visualização devido a outros sintomas que mascaram e ou emcobrem no momento essa personalidade. Tal observação deve ser cuidadosa por parte do Terapeuta levando-se em conta que o Ser Humano está em constante movimento de mudança e produção, seja ela organica, medicamentosa, alimentar, emocional, e enfim; causando assim intoxicações que se retratam e são claramente apresentadas na Iris, que dependendo da coloração da mesma dificulta muita das vezes essa leitura iridológica.
Porém, não é só através da iris que podemos observar esses medos (fobias), e mesmo sem esse recurso iridologico em nossa anminese interrogativa construiremos o “comportamental” desse cliente.
Esse “Transtorno” tem variadas direções e iniciações, em alguns casos podem ser encontrados desde a infancia (materno intra-uterina) ou externo uterina, e ainda poderá ser construida na idade infanto juvenil e seguir até o fim da vida, quando não é submetido a uma intervenção terapêutica.
Hoje podemos encontrar a ciência atribuindo esses Medos (fobias) a Ansiedade; eu contudo quero discutir melhor esse assunto e se possivel esgotá-lo partindo de exemplos que citarei com o intuito de “gerar”(discurssão) polêmica para tal.
VEJAM ABAIXO A BIBLIOGRAFIA QUE TRAGO ATÉ VOCÊ PREZADO LEITOR.
“O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ...”
O que é?
O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade como o pânico e a fobia social- por exemplo= tenham sido descartadas. É preciso que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal.
Preocupar-se e ficar ansioso não é apenas uma reação normal, mas necessária para a boa adaptação individual à sociedade e ao ambiente. Como o estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente é necessário que esse diagnóstico seja sempre feito por um especialista. No caso do paciente ser um profissional da saúde mental, por um outro especialista que não ele próprio. A informação das características da ansiedade generalizada não é suficiente para que uma pessoa se autodiagnostique.Mesmo um psiquiatra não teria condições de realizar esse diagnóstico a respeito de si mesmo porque ele não teria imparcialidade para julgar o que tem.
O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade como o pânico e a fobia social- por exemplo= tenham sido descartadas. É preciso que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal.
Preocupar-se e ficar ansioso não é apenas uma reação normal, mas necessária para a boa adaptação individual à sociedade e ao ambiente. Como o estado de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente é necessário que esse diagnóstico seja sempre feito por um especialista. No caso do paciente ser um profissional da saúde mental, por um outro especialista que não ele próprio. A informação das características da ansiedade generalizada não é suficiente para que uma pessoa se autodiagnostique.Mesmo um psiquiatra não teria condições de realizar esse diagnóstico a respeito de si mesmo porque ele não teria imparcialidade para julgar o que tem.
Características Associadas
A ansiedade patológica se manifesta da mesma forma como a ansiedade normal, ou seja, de múltiplas maneiras, tanto fisicamente como mentalmente. Além de amplamente variáveis os sintomas mudam ao longo do tempo e oscilam permitindo que a pessoa se sinta completamente bem em algumas ocasiões e pior noutras. Nos períodos que os pacientes estão livres dos sintomas, o que pode durar de horas a dias, os pacientes acreditam que ficaram recuperados.
Antes de procurar um médico praticamente todos os paciente tentaram algo para melhorar seu mal estar, seja através de coisas simples como mudar a cor das roupas que veste, seja por meios mais complexos como medicações naturais ou florais. A aparente melhora que muitas vezes obtêm, só faz confundir o paciente pela coincidência que aconteceu entre uma melhora espontânea e temporária da ansiedade . Depois de alguns dias, quando a ansiedade volta, o paciente fica confuso pois a tentativa inicialmente havia funcionado e depois perdeu a eficácia. As mesmas tentativas são reforçadas ou modificadas e a ausência de resultado ou a falta de correlação entre novas tentativas com o resultado vão deixando o paciente embaraçado, nos casos dessas tentativas de "autotratamento". Geralmente após alguns meses as pessoas se cansam e procuram um especialista. Não sabemos por enquanto se este atraso no início do tratamento prejudica o tratamento posterior, tornando-o mais difícil de ser solucionado.
A ansiedade patológica se manifesta da mesma forma como a ansiedade normal, ou seja, de múltiplas maneiras, tanto fisicamente como mentalmente. Além de amplamente variáveis os sintomas mudam ao longo do tempo e oscilam permitindo que a pessoa se sinta completamente bem em algumas ocasiões e pior noutras. Nos períodos que os pacientes estão livres dos sintomas, o que pode durar de horas a dias, os pacientes acreditam que ficaram recuperados.
Antes de procurar um médico praticamente todos os paciente tentaram algo para melhorar seu mal estar, seja através de coisas simples como mudar a cor das roupas que veste, seja por meios mais complexos como medicações naturais ou florais. A aparente melhora que muitas vezes obtêm, só faz confundir o paciente pela coincidência que aconteceu entre uma melhora espontânea e temporária da ansiedade . Depois de alguns dias, quando a ansiedade volta, o paciente fica confuso pois a tentativa inicialmente havia funcionado e depois perdeu a eficácia. As mesmas tentativas são reforçadas ou modificadas e a ausência de resultado ou a falta de correlação entre novas tentativas com o resultado vão deixando o paciente embaraçado, nos casos dessas tentativas de "autotratamento". Geralmente após alguns meses as pessoas se cansam e procuram um especialista. Não sabemos por enquanto se este atraso no início do tratamento prejudica o tratamento posterior, tornando-o mais difícil de ser solucionado.
Grupo de Risco
As mulheres são duas vezes mais acometidas pela ansiedade generalizada do que os homens. A prevalência desse transtorno na população é relativamente alta, em torno de 3% da população geral sendo também o tipo de transtorno de ansiedade mais freqüente do grupo dos transtornos de ansiedade. Nos períodos naturais de estresse os sintomas tendem a piorar, ainda que o estresse seja bom, como o próprio casamento ou um novo emprego. As mulheres abaixo de 20 anos são as mais acometidas, podendo, contudo, começar antes disso, desde a infância, ou pelo contrário, em idades mais avançadas, apesar da idade avançada diminuir as chances do surgimento de transtornos de ansiedade.
As mulheres são duas vezes mais acometidas pela ansiedade generalizada do que os homens. A prevalência desse transtorno na população é relativamente alta, em torno de 3% da população geral sendo também o tipo de transtorno de ansiedade mais freqüente do grupo dos transtornos de ansiedade. Nos períodos naturais de estresse os sintomas tendem a piorar, ainda que o estresse seja bom, como o próprio casamento ou um novo emprego. As mulheres abaixo de 20 anos são as mais acometidas, podendo, contudo, começar antes disso, desde a infância, ou pelo contrário, em idades mais avançadas, apesar da idade avançada diminuir as chances do surgimento de transtornos de ansiedade.
Dr> Rodrigo Marot
Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 02 Liv 05 Liv 14 J Anxiety Disord; 14(1): 31-40, 2001
Generalized Anxiety Disorder: So Where Do We Stand?
Michel Dugas
Wilton dos Santos
Como afirmo em parágrafo anterior esse transtorno pode ser encontrado na infância intra-uterina ou externo-uterina; de modo que são construídos ao longo da “formação” desse Ser Humano ainda no período de gestação através das somatizações a que a mãe é submetida (traumas) e ou após o nascimento, durante o desenvolvimento externo uterino conforme seu ambiente sócio econômico, cultural, familiar, religioso e outros que estará submetido.
Alguns medos serão construídos nessas fases e certamente serão levados para toda uma vida, até que se possa ser esgotado pelo próprio paciente (cliente), quando estiver em tratamento “psicanalítico” para encontrar-se com seu consciente e identificar o que ou quando esse medo foi lhe atribuído.
Agorafobia
(literalmente, medo da agora, as praças de mercado - o nome é muito antigo) que é o medo generalizado de lugares ou situações aonde possa ser difícil ou embaraçoso escapar ou então aonde o auxílio pode não estar disponível. Isso inclui estar fora de casa desacompanhado, no meio de multidões ou preso numa fila, ou ainda viajar desacompanhado.
Fobia social
Quando a pessoa tem um medo acentuado e persistente de "passar vergonha" na frente de outros, muitas vezes por temor de que as outras pessoas percebam seus sinais de ansiedade. Ela pode ser específica para uma situação (por exemplo assinar cheques ou escrever na frente dos outros) ou generalizada (por exemplo participar de pequenos grupos, iniciar ou manter conversação, ter encontros românticos, falar com figuras de autoridade, etc).
Fobias específicas
Quando o medo acentuado e persistente é na presença (ou simples antecipação) de coisas como voar, tomar injeção, ver sangue, altura. Ou ainda o medo específico de elevador, dirigir ou permanecer em locais fechados como túneis ou congestionamentos.
Origem
Seis em cada dez pessoas com fobias conseguem se lembrar da primeira vez que a crise de medo aconteceu pela primeira vez, quando as sensações de pânico ficaram ligadas ao local ou situação em que a crise ocorreu. Para essas pessoas, há uma ligação muito clara entre o objeto e a sensação de medo. Por exemplo, uma pessoa tem uma crise de pânico ao dirigir, e a partir desse dia passa a evitar dirigir desacompanhada, com temor de passar mal e não ter ninguém por perto para auxiliá-la. E talvez esse temor se expanda para um local aonde a saída seja difícil em caso de "passar mal", como cinemas e teatros. Surgiu assim uma agorafobia, um medo generalizado a "passar mal" e não ter como escapar ou receber auxílio. Uma outra pessoa, por exemplo, pode ter tido uma experiência traumática de um acidente de carro, e a partir desse dia não querer mais andar de carro, desenvolvendo uma fobia específica a carros. Perceba que o medo de andar de carros é igual, mas a origem, e na verdade o próprio medo, são fundamentalmente diferentes. No primeiro caso, o que se evita é ficar numa situação em que o socorro possa ser complicado, e no segundo caso, o que se evita é o carro em si mesmo.
A provável explicação é que esses temores foram importantes para a sobrevivência da espécie humana há milênios, e ao que parece trazemos essa informação muitas vezes adormecida mas que pode ser despertada a qualquer momento.
Por exemplo:
Nenhum animal (e nós somos animais, lembra-se?) gosta de ficar acuado ou perto de algum outro animal que possa lhe trazer riscos. Estar preso no trânsito, num elevador, num shopping é, para quem sofre de certos tipos de fobia, uma situação de "ficar acuado", sem saída. Por isso, muitos pacientes com pânico acabam desenvolvendo fobias a lugares fechados.
Aerofobia – Pavor de alturas
Claustrofobia – Pavor de lugares estreitos e fechados
Hidrofobia – Pavor de água
Elurofobia – Pavor de gatos e bichos peludos
Antrofobia – Pavor de homens
Patofobia – Medo angustiante de qualquer doença
Micro fobia – Pavor de micróbios
Zoofobia – Pavor de animais
Sito fobia – Medo apavorante de impurezas
Fobofobia – Medo de ter medo
TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE ( PADRÃO)
Wilton dos santos
Atualmente é comum nos depararmos diariamente com casos e relatos de violência, seja na mídia, através dos meios de comunicação, seja com pessoas próximas que sofrem algum tipo de violência ou com nós mesmos. Tal violência, praticada por indivíduos delinqüentes, ou seja, aqueles que sofrem de algum tipo de transtorno de personalidade, ocorre de diversas formas, atingindo todas as classes da nossa sociedade, razão pela qual é considerada um grande problema social em nosso país.
DELINQÜÊNCIA
A delinqüência vem sendo estudada juntamente com o transtorno de personalidade que a acompanha. O assunto é muito abrangente, existindo diversas teses e estudos sobre o tema.
Não tenho a intenção de fazer um estudo aprofundado sobre o tema, contudo quero chamar a atenção para uma ampla análise, focando principais tópicos sobre o assunto.
Transtorno de personalidade
“A Classificação de transtornos mentais e de comportamento, em sua décima revisão (CID – 10), define o termo transtorno de personalidade como uma perturbação grave da constituição caracterológica e de tendências comportamentais do indivíduo, não diretamente imputável a uma doença, lesão ou outra afecção cerebral ou a um outro transtorno psiquiátrico e que usualmente envolve várias áreas da personalidade”. (Elias Abdalla Filho, cap. 17)
Segundo ainda a CID-10, os Transtornos de Personalidade são condições do desenvolvimento da personalidade, e aparecem na infância ou adolescência e continuam pela vida adulta. Afetam todas as áreas de influência da personalidade de um indivíduo, o modo como ele vê o mundo, a maneira como expressa as emoções, o comportamento social.
O indivíduo que sofre de transtorno de personalidade é popularmente denominado “delinqüente”. De uma maneira geral, não possui uma maneira absolutamente normal de viver e caracteriza-se basicamente como um problema comportamental, onde há o exercício repetitivo e persistente de uma conduta anti-social, agressiva ou desafiadora, a qual alcança violações importantes e de natureza mais grave do que qualquer rebeldia normal de um adolescente.
A.J Reiss, mestre no assunto e autor do trabalho “Delinquency as the Failure of Personal and Social Controls”, define delinqüência como o “comportamento resultante em conseqüência do fracasso dos controles pessoais e sociais em produzir um comportamento em conformidade com as norma do sistema social a que estão associadas penalidades legais”. O autor argumenta ainda que as regras e as normas da sociedade não foram adequadamente interiorizadas pelos indivíduos delinqüentes que, por conseguinte, se encontram em conflito com as formas e sanções do controle social.
Em decorrência disso, o portador de tal comportamento não possui qualquer consideração pelos sentimentos alheios, direitos e bem estar dos outros, não havendo qualquer sentimento de culpa e remorso em seus atos. Ao contrário disso, seu comportamento é insensível e causa agressividade e explosões temperamentais.
CONTINUANDO O ESTUDO – WILTON DOS SANTOS
Ao longo dos 30 anos decorrentes da minha também formação policial, a qual não me abstenho de narrar, porque dela muito me orgulho. Tive o privilegio de estar por longos anos entre as chamadas “ comunidades carentes” no Estado do Rio de Janeiro, desde a Baixada Fluminense, Zona Norte, Oeste, Zona Sul e Centro; e até em parte do interior do Estado.
Como estudioso do assunto em questão, e policial ativo direto em confrontos no dia a dia, também tive o privilegio de criar alguns “projetos sociais” mesmo quando atuando como policial na repressão ao crime naquelas localidades. Estes projetos foram apresentados ao comando da unidade onde eu estava lotado e assim colocados em prática; um deles foi no morro dos cabritos em Copacabana – RJ, quando eu ali trabalhei no ano de 1998, lotado no 19º BPM; sendo motivo na ocasião de noticiário do Jornal Extra de mais de uma página em destaque.
Antes, porém; na década de oitenta no Parque S. Francisco de Paula, km32 da antiga Rio x São Paulo no Município de Nova Iguaçu, ainda quando era Soldado PM, lotado na então 2ª CIPM no Município de Queimados, tive o privilegio de fazer palestras constantes em uma Igreja Católica naquela localidade, a qual abordava-se o tema “drogas” e violência. Apresentava-se alguns exemplares das drogas que estavam em evidencia na ocasião, onde um quadro demonstrativo da 2ªseção da unidade policial era emprestado para aquele trabalho.
Enfim; outros trabalhos tive a oportunidade de fazer junto as chamadas “comunidades carentes” como policial e assistente social, sem mesmo nunca ter perdido a essência do combate ao crime, razão pela qual, muitos bons serviços foram realizados em razões de ter conquistado a confiança do povo dessas localidades.
As razões pela qual faço esta narração, que é; só em parte e não o todo do que pude, e ainda posso presenciar em relação ao comportamento de pessoas que vivem nestas ou noutras áreas carentes ou não, tais como as “populações” consideradas “não carentes” nos mesmos bairros e de poder aquisitivo melhor, chamados “classe média alta”, é a observação do nosso assunto em tela, transtorno de personalidade e delinqüência .
Como Terapeuta Holístico e Massagista também tive o mesmo privilegio de atuar em ações sociais acompanhado do saudoso Marcos de Carvalho (mestre andorinha), que muito fez pela propagação das Técnicas Complementares no Município do Rio de Janeiro.
Durante todos esses anos o que observei e observo é que esses transtornos e a própria delinqüência não originam-se de acordo com a classe social ou poder aquisitivo dessas pessoas.
Hoje ainda encontro pessoas das ditas comunidades carentes que desde aquela época não se drogavam e continuam a não se drogar, e nem tão pouco por serem “pobres” ou até mesmo paupérrimos, não tiveram sua personalidade alterada.
Outro sim, também; conheço e tive oportunidade de conhecer pessoas dessas comunidades carentes ou de classes consideradas privilegiadas que nunca utilizaram drogas, ou outra substancia considerada tóxica, envolvidas em distúrbios da personalidade , tendo cometido se não um, vários crimes por razões consideradas fúteis.
No período correspondente a década de noventa, antes de estar no morro do cabrito em 1998, tive a oportunidade de trabalhar no complexo penitenciário de Bangu – RJ, presídios Bangu I, Muniz Sodré, Plácido de Sá Carvalho, Esmeraldino Bandeira, Bangu II e III, Talavéra Bruce (presídio de mulheres), este ultimo ainda tive a oportunidade de mais tarde voltar como Terapeuta e participar do programa de “Terapias Alternativas”, ensinando Shantala (massagens para bebes) através da Escola de Gestão Penitenciaria do Estado do Rio de Janeiro.
Hoje venho relatar e testemunhar o que pude observar e expor a respeito desses ditos comportamentos, o que é bem verdade, que pesquisadores e estudiosos evidenciam e relatam a respeito das drogas, e a própria miséria. Contudo, quero chamar a atenção que estudando e vendo de perto toda essa situação no campo real; não podemos atribuir a miséria ou só as drogas razões que levam o ser humano aos transtornos de personalidade, e a própria delinqüência.
O fato de essas pessoas não terem suas bases principais como família e religião (DEUS), é o principal atributo para tais desvios de conduta, logo, de personalidade, o que os leva a delinqüência.
A má formação familiar, traz de imediato a falta de “CARATER”, e as nossas leis hoje estabelecidas em prol de uma dita “democracia” e liberdades sem controles mais rígidos fundamentados na formação de caráter, e com o despreparo total de nossos políticos que a toda hora podemos encontra-los em “manchetes” de jornais e envolvidos nos crimes e nesses mesmos desvios de personalidade e também atos delinqüentes os que os levam a presídios de segurança máxima em todo o Pais, na qualidade de DELINQUENTES”.
Essas pessoas “políticos delinqüentes”, não são e não eram de classes desprivilegiadas, ou mesmo paupérrimos, ou com má formação cultural, e tinham quase tudo para não precisarem ter esses chamados distúrbios de personalidade. Então, a partir daqui quero chamar de “distúrbio do caráter” e incentivo a delinqüência por parte de sua má formação familiar, religiosa, cultural e política social.
Paranóide:
Padrão de desconfiança suspeitas, de modo que os motivos dos outros são interpretados como malévolos; Nesse tipo de transtorno, o paciente desenvolve uma supervalorização de si mesmo, apresentando grande dificuldade de consideração e respeito ao outro;
Esquizóide:
É um padrão de distanciamento dos relacionamentos sociais, com uma faixa restrita de expressão emocional; é caracterizado pela dificuldade ou incapacidade de experimentar prazer, frieza emocional, afetividade distanciada, capacidade limitada para expressar os sentimentos, preferência por atividades solitárias. Geralmente são vistos como indivíduos excêntricos, esquisitos;
Esquizotípica:
Um padrão de desconforto agudo em relacionamentos íntimos, distorções cognitivas ou da percepção de comportamento excêntrico;
Anti-social:
É um padrão de desconsideração e violação dos direitos dos outros; O indivíduo é considerado mentiroso, enganador e impulsivo, sempre procurando obter vantagens sobre os outros;
Bordeline:
É um padrão de instabilidade nos relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetos, bem como de acentuada impulsividade; Há a indiferença e insensibilidade diante dos sentimentos alheios, atitude persistente de irresponsabilidade e desprezo por normas, regras e obrigações sociais estabelecidas; É capaz de cometer crimes cruéis, embora jamais vistas pelos portadores desta forma, razão pela qual é um dos transtornos mais estudados pela psiquiatria;
Histriônica:
É um padrão de excessiva emotividade e busca de atenção; è caracterizado pela dramatização, teatralidade e expressão exagerada de emoções. Apreciação por outros e por atividades em que seja o centro das atenções.
Narcisista:
É um padrão de excessiva emotividade e busca de atenção;
Esquiva:
É um padrão de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade a avaliações negativas; O indivíduo é exageradamente tímido, muito sensível a críticas, evitando atividades sociais ou relacionamentos com outros;
Dependente:
É um padrão de comportamento submisso e aderente, relacionado a uma necessidade excessiva de proteção e cuidados; O indivíduo possui dificuldades para tomar decisões, necessitam que os outros assumam a responsabilidade de seus atos;
Obsessivo-Compulsiva:
É um padrão de preocupação com organização, perfeccionismo e controle.
Os tipos mostrados acima são detectados nos atos de delinqüência, e, como anteriormente ditos, podem se apresentar conjuntamente.
Imputabilidade penal do delinqüente
Conforme nosso atual Código Penal, todo indivíduo que comete um delito – ação ou omissão – deve responder perante a Justiça por aquilo que praticou, ou seja, todo aquele que comete um fato, considerado pela lei vigente como um crime ou contravenção, deve responder penalmente, sendo assim imputável.
Nesse sentido, a imputabilidade é a faculdade que a Justiça tem de chamar à responsabilidade o agente de um delito. Assim, conforme nossa legislação, todo cidadão, maior de idade e em gozo de seus direitos civis, e desde que não esteja abrabgido por exceções legais, é responsável perante a Lei e imputável pela Justiça.
Observa-se que o título III do Código Penal trata da inimputabilidade, ou seja, daqueles que, embora tenham cometido um crime, não podem ser responsáveis por ele ou são apenas parcialmente, tendo assim sua imputabilidade abolida ou diminuída. Entre eles, destacam-se os menores (que recebem outro tratamento jurídico em legislação especial) e ainda os que cometem ação ou omissão e apresentam transtornos mentais.
CONCLUSÃO
A delinqüência deriva de uma série de fatores, seja familiar, social, psicológico, etc. Cada caso deve ser estudado e enquadrado em um tipo de transtorno de personalidade. Este é o primeiro passo para se tentar entender a causa da violência, tarefa nada fácil, eis que cada indivíduo que comete algum delito apresenta uma característica peculiar, razão ou não para a prática delituosa e um diferente transtorno de personalidade.
A verdade é que cada caso deve ser tratado individualmente, buscando sempre os motivos que deram origem o delito, bem como a forma de tratar o problema. Atualmente, ocorre o contrário, os indivíduos delituosos não são individualizados de acordo com sua delinqüência, nem mesmo tratados, mas simplesmente detidos em prisões sem que haja qualquer auxílio psicológico.
Tal omissão do Estado no tratamento dos indivíduos delinqüentes faz com que, após a detenção, estes voltem a incidir no crime. Ao estudar o tema do presente trabalho, verifica-se que o correto seria que cada pessoa considerada delinqüente tivesse um acompanhamento psicológico na prisão e após ela, para que seja combatida a violência.
Enquanto isso não ocorre, continuaremos sendo diariamente atingidos com a violência, dentro e fora de nossas casas. Cabe ao Estado uma ação de controle de tamanho problema, tendo em vista seu papel de proteção à sociedade.
Fonte: Webartigos.com
CONTINUANDO O ESTUDO – WILTON DOS SANTOS
Expondo aqui minha tese sobre esse assunto quero chamar sua atenção para muitos paradigmas criados ao longo de tempos, sendo esses al leis orgânicas nacionais as quais temos que nos submeter, estaduais, municipais, organizacionais empregadoras e etc.
Esquecemos com isso, das Leis deixadas para nós desde o Novo Testamento, porque as do Velho Testamento também foram descumpridas e por tais motivos o CRIADOR ( DEUS) teve que enviar seu Filho JESUS, e a partir daí uma nova História deveria ser contada, o que não acontece até os dias de hoje.
Mesmo no Cristianismo encontramos “Lideres Religiosos” criando seus próprios paradigmas (doutrinas), e com eles formando inúmeras religiões e ou denominações ditas “cristãs”.
Encontramos “Lideres Religiosos” que não se submetem aos seus “Lideres”, e querem submeter seus liderados a seus “paradigmas”. Isto também é de alguma forma, pessoas com transtornos de personalidade, os quais não chegam a ser delinqüentes, e desta forma justificam-se perante os demais seres a eles aliados.
Basta-nos observar a requinte lista de transtornos acima e encontraremos alguém assim a nossa volta; o que realmente, deveríamos observar em primeiro momento dentro desse assunto vasto e requintado por palavras, leis, normas, regras, e outros mais; é a hipocrisia humana como é tratado esse assunto em diferente camadas sócias.
Queremos sim, encontrar culpados e desculpas para nossa vasta ignorância cultural e cientifica, e até mesmo deveríamos pedir perdão aos outros seres “delinqüentes” ou não porque de alguma forma os julgamos e os encarceramos por nossos muito erros, e sejamos nós os culpados: Pais, irmãos, filhos, políticos, magistrados, médicos, doutores, cristãos, não cristãos, e enfim; religiosos de diferentes segmentos, praticantes ou neutros.
Os especialistas “psiquiatras” e “psicólogos”que concluíram e diagnosticaram essas pessoas, e deram a elas o dito diagnostico de DEPRESSÃO, ou ainda de Distúrbios Mentais, ou ainda de Delinqüentes; teriam ou tem coragem de olharem-se no espelho da própria vida, quando através de seus diagnósticos deram armas suficientes para um magistrado encarcerar alguém assim como nós, cultos ou não.
É claro que vamos continuar estudando estes distúrbios humanos, já que neste século se estudo até os distúrbios dos outros animais, então não seria lógico não estudarmos os nossos próprios.
Bom seria, se tivéssemos a decência de excluirmos a hipocrisia, e aprendesse-mos a nos estudar em família, para daí sim; termos condição de seguir em frente para os diagnósticos futuros e reais em nossa volta.
Quantos de vocês teriam ou tem a coragem de expor sua opinião sobre esse assunto sem mascara, e sem simplesmente ser um palestrante do assunto chamando aos assistentes para debaterem de igual para igual.
Quem atreve-se, a não colocar paradigmas pessoais em sua palestra, exigindo um silencio mortal de ouvintes, e só?
Quero esclarecer que como “tese”; tudo o que foi dito aqui não é, e esta longe de ser verdade “absoluta”; porém, quero ainda chamar os críticos para discutir o assunto aqui relatado e estudado por mim e por outros tantos.
Minhas verdades aqui apresentadas tem um sólido respaldo nas experiências vivenciadas no dia a dia, por todo esse tempo e idade o qual hoje gozo dos meus 51 anos de idade em 2009, minhas consultas apresentadas e respaldadas nas bibliografias mencionadas e nos fatos originados decorrentes da minha experiência policial e Terapêutica Social e Holística; e mais, Humana.
Experiências como as que relatei em meu livro “EU NO ESPELHO”, e que muitos o declararam polemico; contudo, ainda assim sendo, nem 1% ( um por cento) se pré-dispôs a discutir os assuntos abordados ali.
O corpo humano não esta exposto só ao sofrer, mas também ao prazer de gozar e fazer gozar.
(wilton)
Não espere por mudança no que começou errado, ouse;
E faça de novo.
( wilton)
Não sou Filosofo, Psicólogo, Sociólogo, sou Terapeuta Naturalista e Escritor ainda, nem sou tão importante como os Grandes nomes que você conhece; também não serei se você nunca der importância ao que digo.
(wilton )